sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

"Gosto de ti todos os dias..."

Eu também!!!! :)

domingo, 24 de fevereiro de 2008

PS: I Love You

E as lágrimas correram acompanhadas por um nó no estomago...

O filme é bonito... uma história cativante, melhor retratada no livro, mas o filme toca... a mim tocou...

Via outras vezes sem conta...
Só sei que não quero que acabe...

De resto, não sei mais nada...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Não são apenas momentos.... são momentos com sentimento...

Eu sei... eu sinto...

E Tu?!...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Quero...

"Ficar contigo agora e para sempre...
Nadar no teu corpo eternamente...
Teus sonhos, meus serão...
Meus sonhos, teus serão..."

sábado, 16 de fevereiro de 2008

"Sem Ar"

Um dia quero que alguém me cante esta música...



"Sem Ar



Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direcção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era o meu farol e hoje eu estou perdido
O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza minha dor
Mas e depois, e quando o dia clarear
Quero ir vivendo em teu sorriso, teu olhar

Eu corro para o mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos seus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo e tive que te ver partir
E a minha alma sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio, quero me entregar
Ter você pra nunca mais você parar
Você é o encaixe perfeito pró meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui
Só com você no pensamento

Eu corro para o mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos seus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz…
Meu ar
Meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos,
Posso te ver

Eu corro para o mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos seus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar"

Ficarei à espera que esse dia chegue!!!....

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

14-02-2008

Jantarzinho e tal.... :)

Mais nao digo!!!! :)


Insinuaste... mas nao deste certezas...

Gostei... tou a gostar... e quero que assim continue....

:):)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A minha ida ao cinema mais engraçada!!

Ontem tive a ida ao cinema mais engraçada que alguma vez tinha tido...
Tudo contribuiu para que assim fosse...

- Os lugares que nao foram escolhidos por nós... mas que foram bem escolhidos!
- A tua descrição sobre a sala de cinema: "... hummm, é estranha... estreita e comprida... s calhar até nem é assim tao comprida... mas é estreita..." :) sorrisos começam...
- A publicidade antes do filme... que nunca mais acaba...
- O filme... de tao estranho, confuso... de andar sempre para o passado e para o futuro...
- As cenas sem falas que nos distraiam imenso!!!
- E o grande momento... tu adormeceste!!!
- Música de igreja e tu acordas... eu procuro-te e tu: "... vê o filme... vê o filme...", pensavas tu: "...vê o filme e deixa-me dormir, diz-me quando acabar!!"
- O final do filme acontece e tu já estás acordado...
- O filme acaba, as luzes acendem-se e tu dizes: "... olha so gostei da parte final do filme..."
- Saimos da sala e tu dizes: ".... olha vou ser sincero, nao gostei nada do filme...."
:):):)

Nunca tinha tido uma ida ao cinema assim... nunca me tinha distraido assim tanto num filme...

Vai ficar gravado!!! Tu sabes...
Eu gostei e eu sei que tu também!!!


Ah, já agora... o filme é o "Expiação", eu gostei... achei uma boa história... mas nao deixa de ser um pouco confuso e diferente daquilo a que estamos habituados...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Porque é assim que tem que ser...

Porque eu tou a gostar... e com tudo isto quero continuar...

"Mas sabes o que penso ao mesmo tempo? Que por mim nao vai acabar... porque uma coisa que é boa eu nao deixo que acabe..."

Também nao vou deixar que acabe...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

"Tudo o que temos cá dentro"

Um dos livros mais bonitos que ja li até hoje... principalmente por me identificar e certa forma com a história... já o li à muito tempo e algumas vezes e voltava a lê-lo com o mesmo entusiasmo, com as mesmas lagrimas, com as mesmas emoções...

Esta é a última parte... é grande... mas vale a pena de tão intenso, tocante e bonito que é...


"Esqueceste a pouco e pouco o meu amor. Nunca me falaste de ternura. Vi, muitas vezes, o riso na tua boca, mas jamais disseste o teu desejo. E quando o teu corpo nos levava no sonho, como se nos perdêssemos em cada segundo, deixavas-me sozinha na escuridão.
A pouco e pouco te expliquei o meu terror. Não quiseste ouvir-me, e, afinal, o que sentiste? Que fizeste do nosso lugar de amor? O que pretendeste ignorar? Agora é a tua falta que me faz falar. Sombras, frios, barulhos estranhos, invadem-me dia após dia. Oiço os teus passos. Surpreendo-me a escutar o ruído da tua mota.
Serás capaz de entender o silêncio dos meus gestos? Poderás escutar-me por minutos?
Comecei e pensar na morte quando tinha seis anos. Ainda não sou capaz de te explicar porquê. Sei que a ideia voltou de novo quando te perdi. Ou talvez tenha regressado quando deixei de ver o meu pai.
Nunca quiseste saber muito sobre o meu passado. Foi a forma que encontraste para fugir. Não te censuro, só lamento o amor que atingimos e perdemos.
Tenho pena da minha mãe. Toda a sua vida se organizou à minha volta. Um ano? Cinco? O tempo inteiro se calhar não chega, para que possa esquecer o resultado final da minha decisão. Embora me custe, não a alterarei.
Quando te conheci, senti-me renascer. Gostei do teu olhar de desafio, da intimidade com os teus amigos, do teu à – vontade quando nos tocamos naquela festa, a segurares a porta para que ninguém entrasse, o teu corpo finalmente próximo (há muito te desejava e já o sabias decerto).
Não preciso falar da noite do Meco. Perdemo-nos naquela luz, na cumplicidade dos teus amigos, até na pressa com que devoravas perceves e engolias cervejas. A noite surgiu de repente, com um sabor de despedida que não adivinhava. Sei, no entanto, que me amaste por inteiro. Não podes negá-lo. Não o farás e, quando souberes o fim, ficarás mais certo.
A minha madrinha foi a única pessoa a quem falei das minhas ideias de morte. Com dez anos, tinha saído à pouco da primária e passava as férias com os avós, a madrinha era a melhor amiga e desde sempre muito próxima da família. Contei-lhe que não queria continuar a viver, porque em breve estaria uma mulher, mas não seria como as outras, devida àquilo que se tinha passado aos seis anos. A madrinha disse logo que eram manias que tinha aprendido na televisão, não era possível que se tivesse passado uma coisas dessas, sempre tivera a ideia de que imaginação não me faltava. Depois disse-me para eu não contar isto a mais ninguém.
E por isso não contei a ninguém e decidi levar este segredo para debaixo da terra. No dia em que me suicidar estarei liberta. Tu foste a minha única esperança, mas o teu sorriso e o teu corpo só me trouxeram uma noite de paz.
Já decidi tudo. Esperei por ti com tanta ansiedade, fiquei tão vazia com a tua ausência, que só a intensidade do nosso amor me mantém ainda viva. Por pouco tempo. E como decidi conservar a verdade apenas dentro de mim, a minha morte far-te-á sofrer. Por pouco tempo também. A certeza da tua força é a razão da minha partida definitiva.
Poderia contar a pouco e pouco a origem deste meu medo. Não quero. Assim desaparecerei sem deixar rasto. As pessoas pensarão que foi droga ou uma crise de loucura. Ninguém compreenderá que dos seis aos dezoito anos morri todos os dias, excepto naquele momento em que pensei viver contigo. E continuar depois de morta através de um filho.
O certo é que nos perdemos no desejo, receamos apagar com o hábito a luz que nos uniu, por isso nos separámos e vou partir, como podem entender tudo o que se passou?
E ao mesmo tempo que saudades.
Lembro-me da chegada a Nework com a minha prima. Entrar no carro do meu tio com ela, ele estava à nossa espera, enorme, pulseira de oiro no pulso direito e grande relógio no esquerdo. Um carro enorme o meu tio às piadas sem olhar um minuto para mim.
Um dia, mais perto da minha morte, vais saber o que se passou a seguir. Ainda não consigo. A madrinha sabe, mas não percebeu nada. Tu poderás entender, se não fugires uma vez mais. Espero que não. Tantas vezes precisei desabafar, cheguei a pensar pedir ajuda a um psicólogo, mas depois não fui capaz. Contigo, estou segura para o fazer. Primeiro porque sei que me amaste (amas ainda?), depois porque tenho a certeza de que aguentarás, agora que estás mais longe de mim.
Amor, que ruído ainda te magoa? Que inquietação ainda te vence? Vou até ao fim para te libertar. Como poderia continuar a viver sem ti? Como possuir vida se a levaste contigo, depois daquela noite na casa do Meco? Estou junto a ti e deixei de te ver. A dor de te perder é tão grande que a vida se transformou numa espécie de deserto, uma terra onde não encontro água para beber, onde não é possível continuar.
O nosso encontro foi curto. Não faz mal. Foi tão intenso que o tempo não é capaz de o medir. Será que compreendes isso? É possível imaginar que ainda me escutas, agora que não atendes o telemóvel e foges dos meus recados?
Um dia vou contar Nework. A altura em que me senti tão cheia de coisas más, que o destino inevitável parecia ser a morte. Como vai ser me breve.
Só existiu um momento em que tive alguma esperança. Sabes qual foi. Imaginei amar-te para sempre, encontrar em ti um sentido, unirmo-nos través de um filho, poder envelhecer ao teu lado, sozinhos em casa, os nossos filhos em casa dos avós, recordar o Meco e esquecer Nework, abraçados até poder adormecer nos teus braços, a noite a rodear-nos até ao dia seguinte.
Como podia imaginar que o teu riso, que durou a noite inteira, se perdesse depois e já não seja meu? Como sonhar contigo e não te ter ao acordar? Como explicar que ainda me visitas e afinal permaneces longe de mim?
Naquela noite que estivemos juntos, no fim de jantar quiseste logo ir para casa, nem os teus amigos te convenceram a continuar a noite. Foi a primeira vez que fiquei com a ideia de que talvez estivesses a fugir de mim. Como fiquei certa mais tarde! Como não tive amor tranquilo para dar, deixei transparecer Nework, fiz crescer dentro de ti o medo de não seres capaz de ficar livre, só contigo próprio e com os teus amigos, o receio de não conseguires entrar na Universidade e um dia, muito mais tarde, não poder casar e ter filhos... foi isso?
Nessa noite levei a Renata a casa e voltamos a falar do Francisco. Ela sabe que foi importante. O Francisco tem mais dois anos e já é crescido. Andava na Faculdade, fazia tudo bem feito, não tive a certeza se o amava, mas sempre gostei muito dele.
Nework voltou na primeira noite em que fiquei com ele. A Renata aldrabou a minha mãe com a desculpa de um trabalho, estivemos na discoteca até muito tarde, depois o Francisco levou-me até Sintra.
Fizemos amor no quarto do Francisco. Estive bem até Nework me invadir. O Francisco foi terno e atento, inquieto quando encontrou lágrimas no meu rosto, mais tarde um pequeno soluço que não consegui disfarçar. Disse-lhe que estava cansada e com frio, aconchegou-me a roupa e ficou quieto a meu lado até de manha.
E embora a Renata saiba que o Francisco foi importante, ignora que só tentamos fazer amor mais duas vezes. Tudo corria bem quando me abraçava e beijava, vê-lo a despir-se enchia-me de pânico, virava a cara para o lado, Nework, a minha prima a falar, a pulseira do meu tio no braço com pêlos, choros, ameaças, o avião de regresso, os pais à minha espera felizes com o meu regresso.
Mais tarde, sonhos, pesadelos, acordava a meio da noite e pensava estar em Nework.
E por isso acabei com o Francisco sem rancor ou amargura. A Renata não podia compreender..
Tudo mudou quando comecei amar-te.
Precisei tanto de te amar. Percebi-o cedo. Eras novo, mas sempre senti a tua presença forte perto de mim. Desde sempre compreendi que só podia amar-te na perfeição. Queria fazer amor contigo para não existir mais nada depois. Em conjunto seriamos capazes de criar um mundo novo.
Queria dizer-te uma coisa: agora que já decidi morrer, a casa do Meco é para mim uma ruína. Os locais de amor infeliz transformaram-se em destroços. No momento em que tive a certeza que não ver de novo o teu cabelo com gel e o teu olhar de miúdo, em que fiquei certa de que a minha salvação, dantes tão perto, se tinha perdido em definitivo, para quê continuar? Sei, neste instante, que só restam sombras, medos, solidão à noite no meu quarto, a minha mãe na sala ao lado a ver televisão, a frase do meu pai.
“A vida é um dilema singelo, ou se é bigorna ou se é martelo.”
Lembras-te quando te disse: “Acho afinal que apenas me olhaste, não quiseste conhecer-me?” Hoje sei que errei, devia ter-te dito: “Agora que me conheces-te, não quiseste olhar-me.”
Porque se tivesses continuado a olhar-me eu não partia, a morte pensada desde os seis anos seria mais uma vez adiada, talvez dominada para sempre, o sonho da tua noite ficaria real, seria a tua presença a falar-me e não a tua falta como agora, viveríamos os dois em casa dos pais até que um emprego razoável permitisse a fuga.
A verdade é que precisas de saber o nome deste medo, antes de eu morrer vais conhecê-lo, compreender que há um instante, um derradeiro segundo onde a morte faz sentido e é um refugio, onde é natural tudo terminar.
Nesse momento já não é possível, deixamos de acreditar no mundo porque já não estamos nele, esquecerei a tua presença forte e o gel do teu cabelo, pulseira, medo, solidão.
Agora que falta muito pouco tempo, não preciso dizer que te amei. Tu sabes, e por isso não necessito lembrar. A esperança que me restava deixou de me visitar.
Já não há muito a contar. O mais importante ficou dito pelo meu corpo e pelo meu olhar que fixava em ti. Tenho muito frio. Quero partir. Pensei deixar tudo na dúvida, acabo de decidir agora que não suporto equívocos, por isso te vou escrever. Não para que te culpes. Estou lúcida e pensei muito. É apenas mais uma prova do meu amor por ti. Não sei se será hoje, se amanhã. Preciso ter a certeza de que ninguém me pode impedir. Detesto ouvir que alguém “se tentou matar”. Por isso, tenho de ser certeira e estar segura de que não serei descoberta antes de tempo.
Há muito que junto comprimidos. Não sei quais serão os mais fortes, mas como vou engolir muitos, não falharei.
Sofrerás bastante, mas ficarás liberto.
Tenho medo de morrer. Quem não tem? Espero que os comprimidos não me deixem demasiado pedrada e possa ver tudo, sentir a passagem, desaparecer a cada instante.
Já não devo ir a tempo de te falar da minha infância.
Não faz mal. Não iria adiantar muito. A carta chegará.
Estou muito perto do horizonte. A casa parece-me estranha. Perdi, em definitivo, o rasto do amor. Sinto o deserto dentro de mim.
Antes de morrer, quero abrir o coração pela ultima vez.
Estava em Nework há três dias. Deitavam-me cedo, muitas vezes ficava acordada a ver o candeeiro do tecto, a prateleira de bonecos de peluche, o lego empilhado no chão, a roupa na cadeira. Adormecia por fim, a ouvir a televisão na sala ao lado, ruídos na casa de banho, a tosse de minha tia. Nessa noite havia um estranho silêncio só ao longe o ruído de um café, as vozes dos vizinhos.
Sonhei com Portugal e com os meus pais, Lisboa, passeios ao domingo, a luz da manha. Acordei sem saber onde estava, cheia de sede, solidão. Chamei, o meu tio veio logo, um copo de leite e um gelado, ficou a olhar-me sem nada dizer. Não estou hoje certa se dormia, mas segura de que em dado momento se deitou a meu lado e começou a ajeitar-me os cabelos. Depois foi tudo num instante, beijos, caricias em sítios desconhecidos do meu corpo, palavras estranhas, promessas de presentes e segredos. A certa altura nada entendia, via a sua pulseira de oiro junto ao meu rosto, beijos, de pé junto à cama a tirar os boxers, de novo a meu lado sem nada dizer.
Preciso muito contar-te isto antes da minha morte. Não sei se compreenderás, porque o meu pensamento não encontra o teu e não nos vamos voltar a ver. Nem percebes o que Nework tem a ver contigo. Espera só um pouco.
Tudo se repetiu durante quatro noites. Já conhecia o ruído da porta a abrir-se, os passos do meu tio no tapete a contornar o lego, depois deitado a meu lado, ou meio suspenso em cima de mim. Em seguida ameaçava-me se contasse a alguém. Um dia fiquei suja sem perceber porquê. Depois de ele se ir embora, chorava em silêncio até adormecer de cansaço.
Não vale a pena falar mais nisto. Só preciso explicar porque penso em ti quando recordo. É que, na nossa noite do Meco, esqueci Nework. Foi um sentimento tão intenso que não consigo descrevê-lo. Não precisei fingir, como fazia com o Francisco. Não necessitei de fugir, como tive de fazer com os outros rapazes que se aproximaram de mim. Os nossos corpos passaram pela luz escondida daquela noite, encontrámo-nos sós no mundo e não era preciso mais nada. Soubeste amar-me com tanta delicadeza, conter tão bem o meu corpo nos teus braços, ser ao mesmo tempo violento e terno, que me fizeste sentir o que nem sequer sou capaz de confessar.
Por isso te persegui por uns tempos. Amor, para mim foste vida, o fim do passado sujo de Nework. A carta que te escreverei para ti terá o destino que entenderes, é um simples testemunho do meu amor. Queres prova mais evidente? A destruição definitiva do corpo a que deste vida é o sinal seguro do que sinto por ti. Não quero que te culpes de nada. O que me deste, embora por tão pouco tempo, foi total. Julgava já não ser possível, depois de ter deixado o Francisco, um homem sensível que tudo fez para me fazer feliz.
Como diria o meu pai: “A vida é um dilema singelo, ou se é bigorna ou se é martelo”, e eu adaptei-me sempre a ser batida desde os seis anos.
Quero que vivas a tua vida o melhor possível. Tens tudo o que precisas para o conseguir. Gosto tanto de ti que não imagino ver-te sofrer um segundo.
Queria ir contigo, voltar uma noite à casa do Meco, ver a luz do sol nos teus olhos, fazer dois filhos, nunca mais pensar na pulseira do meu tio nem no dilema do meu pai, não foi possível...
Comprimidos engolidos à pressa, por que razão não chamei por ti, a certeza agora dos teus passos no corredor da minha casa, vens buscar-me e evitar que morra, levar-me outra vez ao Meco, oiço a tua voz a chamar, vejo já aquilo que nunca fui capaz de te dar, amor, a poesia que escreves e nunca li, quero que pegues em mim e sejas meu abrigo.
A escuridão em que me deixaste roubou-me a vida, leva-me para onde quiseres, seremos vagabundos se o dinheiro faltar.
Um túnel branco a minha frente, percorro-o contigo e já não tenho medo, passamos pelo meu tio como se voássemos e quase não o vejo, vou agora a flutuar nos teus braços num lago enorme, chove agora muito e tu proteges-me com as tuas grandes mãos, tenho frio, vejo a luz do Bar na tua cara, olho para trás e afinal ainda lá estás, amor..."

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Somente... OREO!!!!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

2008

Ainda apenas passou 1 mês desde que 2008 começou e ja posso afirmar que 2008 está a ser aquilo que pedi... mudanças de grande dimensão na minha vida continuam a acontecer... mudanças que eu pedi, mudanças que eu olho com bons olhos, mudanças às quais tou receptiva...

Bons livros, bons momentos, bons amigos, boas loucuras, boas sensaçoes...

Acho que tava a merecer momentos destes depois da má sorte que me acompanhou em 2007...



So espero assim continuar!!



Vou continuar a fazer por isso!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Há várias maneiras de ganhar confiança... eu acabei de conhecer mais uma...

Estranho... mas muito bom!!!

Veremos o que virá a seguir....