Experiência...

Andava a cuscar folhas minhas antigas... muito antigas... encontrei um texto que na altura foi uma experiência muito curiosa proposta para uma aula de Português... sentar em frente a um espelho e escrever aquilo que sentimos...
Foi uma experiência engraçada e mais engraçado foi encontrar o texto de novo, quando já o julgava perdido... por isso vou escrevê-lo aqui... tinha 16 ou 17 anos quando o escrevi... já não me lembro muito bem!!


Olho-me nos olhos ao espelho e dou conta que sou bonita (apesar de não o pensar)...
Olho-me nos olhos ao espelho e vejo que sou eu...
Pergunto-me se sou eu fisicamente, ou se sou eu fisicamente e psicologicamente tal como sou na realidade...
O espelho é um mundo... tem a capacidade de mostrar tudo aquilo que o rodeia e está sempre atento a tudo... vê-nos sempre a passar, diz-nos bom dia pela manhã enquanto lavamos os dentes...
Mas acima de tudo... aquela rapariga que olha para mim quando eu olho para ela... é minha amiga, chora quando eu choro, ri quando eu ri-o... é melhor do que outra pessoa qualquer... nunca me deixa sozinha...
Eu ando comigo, apoio-me quando preciso e tento sempre saber, tento sempre lembrar-me que isso é verdade... nem que para que isso aconteça, eu tenha de me olhar no espelho...


Foi isto que eu escrevi...
Não é nada de especial... mas achei curioso ler isto e tive vontade de o partilhar...
Este meu sentimento de independência já vem de há um bom tempo!!
É engraçado ver como já nessa altura eu pensava como penso hoje, embora durante uns tempos me tenha esquecido disso!

Por Uma Noite - Klepht

Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.

Porto 2

Eskeci-me de dizer uma coisa... para mim a cidade do Porto hoje só teve um defeito.... um friiiiiiiioooooo horrivel!!! Um frio que só me dava vontade de chegar cá rápido... bem rápido!

Porto

Cada vez qu vou ao Porto, fico a gostar mais de lá... é uma cidade tão bonita! De longe mais bonita que Lisboa... saimos em São Bento e vemos logo tudo! Aqueles becos à entrada dos tuneis pedonais... (onde eu fiz um euromilhões lol) olhamos para baixo e vemos as antigas ruas que nos levam até à ribeira, rodeadas de edificios mais antigos ainda que tornam imponentes, impõe respeito só de olhar para eles... olhamos um pouco em frente e vemos os grandes e bonitos edificios que nos levam à Avenida dos Aliados... olhamos para a esquerda e vemos a longa subida 31 de Janeiro, a rua que eu subi em direcção à rodoviária da Batalha... a minha vontade era a de descer e continuar a olhar, ir à Avenida dos Aliados, à Ribeira... mas não... tinha que subir! Subi e chegue à Praça da Batalha... à minha esquerda a Rua de Santa Catarina, a rua das lojas! Continuei... atravessei a Praça da Batalha... admirei uma igreja velha... velha demais... não conheço, não sei o seu nome, nem sequer sei se estava aberta... vejo um Cine Teatro também velho... abandonado pra ser mais exacta... é pena... tem o ar daqueles cine teatros que aparecem nos filmes de época, nos anos 40/50... se fosse restaurado era bem melhor! Depois temos o Teatro Nacional de S. João... grande, bonito e importante!
Atravessei a praça... montes de pombas... no Porto em 30 min, vejo mais pombas que aqui num mês lol e cheguei à rodoviária para esperar pelo meu expresso para me trazer de volta!
Carregada demais para me poder ter demorado a ver as coisas... fica prá próxima...
O expresso saiu... e despedi-me do rio Douro, mais uma vez... despedi-me da ponte D. Luis... despedi-me das margens únicas que o rio Douro tem... foi so um até já!
E penso que deve ser mais que agradável viver lá... contemplar sempre que apeteça o rio Douro, o mar, a história, a noite, as luzes... Porto para mim está cada vez mais bonito... ou é a saudade a acentuar cada vez mais?!

Não foi a primeira... mas por momentos senti-me como se assim fosse...

Aquela sensação de um friozinho na barriga não existe... não sei porquê, só sei que não existe...
Acho que um pouco mais de experiência fez essa sensação na barriga desaparecer... um pouco de medo de me desiludir também faz essa sensação desaparecer... e a cabeça a dizer para não me deslumbrar também fez essa sensação desaparecer...

No lugar do friozinho na barriga existe uma sensação de segurança... uma sensação de segurança em alguem, como se conhecesse ha muito, muito tempo... Existe uma sensação de bem-estar, bem-estar que perdura sempre...

Melhor ou pior? Não sei... só sei que é diferente... bem diferente... é bom à mesma!

Há quanto tempo não me sentia assim?! Há algum... é certo...
Bem estar... calmia... e relaxe... vontade de continuar e ficar e não me mexer sequer, para nao estragar...

Esta é a Milu...

Depois de muitos nomes ter tido, ficou Milu!

Fofinha, né?!

Escrever

Escrever sempre foi para mim um estado... uma maneira de estar e de me sentir bem...
Pelo menos antes era assim que eu definiria escrever, ou até como algo mais... bem mais...
E agora?!
Desde que vim para Setubal acho que tudo mudou em relação a escrever...
Se antes levava sempre um caderno para todo o lado, agora ando sempre com a mala cheia, e o caderno simplesmente não cabe...
Se antes quando eu não tinha nada que fazer, escrevia... agora tenho sempre montes de coisas para fazer e quando não tenho nada que fazer o que eu mais quero é deitar no sofá e simplesmente ficar lá...
Se antes escrever para mim era uma forma de expressão e não viva sem ela, agora escrevo porque gosto, não porque preciso...
Se antes eu escrevia quando queria falar, quando queria desabafar, agora escrevo depois de falar...
Se antes eu só tinha coragem e confiança a escrever, agora é diferente...

Se antes foi tudo isto... agora escrever para mim é diferente... não tem a mesma importância... nem escrevo tanto, nem com tanta frequência, nem com os mesmo motivos, nem nas mesmas ocasiões... mudou mesmo...

Ter o blogue faz com que eu escreva mais... mas eu gosto... gosto porque sempre gostei de escrever... gosto porque me lembro que quando perguntavam que profissão eu queria ter, eu dizia que era escritora (ridiculo, mas é verdade), agora não digo nada disso! Gostava?.. Claro que gostava... mas nem sempre é so gostar... agora guionismo vai 'obrigar-me' a escrever, quem sabe se a vontade de escrever mais do que aquilo que guionismo me 'obriga' não surge?!
Não me importava nada!

Desligada

Nem acredito que passei um mês sem escrever no blog... porquê não sei... ando mesmo desligada... mas so me desliguei do blogue, acho que do resto, nem tanto...
Antes escrevia todos os dias, e tinha sempre algo a escrever.. pouco ou muito... muito ou menos importante... mas escrevia sempre... quase todos os dias.. às vezes mais que uma vez ao dia! Este mês tive ausente... e nem sei bem porquê...
E neste mês aconteceu tanta coisa...

* roubaram o meu carro... desesperei quando isso aconteceu... chorei baba e ranho... chorei porque tava sozinha, chorei porque não tive coragem de pedir 'socorro' a alguém na altura, chorei por estar carregada e cansada, chorei por vir no autocarro feliz a pensar que ía agarrar no meu carrinho e ía chegar cedo a casa, chorei porque quando cheguei nao vi la nada... pousei tudo no chão e nao vi la nada... chorei por vergonha, por teres percorrido as ruas em frente à estação à procura do parque de estacionamento da EMEL sempre com um lenço na mão e a chorar com uma mala atrás de mim... chorei porque me senti burra quando já estava no comboio para Setúbal e vi que tinha quem fosse ter comigo, bastava ter dito uns minutos antes...
Quando cheguei a casa senti-me melhor... apesar de sozinha, tava na minha casa... podia chorar à vontade, ninguém olhava e eu não me sentia envergonhada...
Acho que pela primeira vez quando me aconteceu alguma coisa má, eu corri a contar a alguém... acho que esta foi a primeira vz que reagi assim... porque nunca fiz isso... os namoros acabavam e eu so contava quando perguntavam se tava tudo bem, por exemplo... desta vez foi diferente... e sinceramente gostei! Tenho amigos mesmo bons! Só não gostava quando me perguntavam: "então e agora?"... lol... agora não há nada a fazer!!
Mas pronto... passou... ou melhor, foi passando... a primeira semana não foi la muito boa... dormi mal todas as noites, sonhava todas as noites, acordava a meio da noite... já para não falar do que é ter que me habituar a andar de transportes públicos quando vivo longe da estação de comboios ou dos autocarros... mas la me vou habituando... e como disse, tenho amigos fixes! Sei que se precisar de alguma coisa, não vai ser preciso correr muito... tenho quem responda bem perto e bem rapido...
* Continuo a ir ao ginásio... o que é realmente bom... a barriga não há meio de desaparecer, mas sinto-me bem à mesma a ir ao ginásio... saio de lá cansada, mas tão relaxada... sei que vou dormir bem quando vou lá... e é disso que eu gosto!
* Continuo a trabalhar no jornal... e o fim do mês está aí... o que é bom! O pouco que seja já fica reservado pró carro novo que eu hei-de comprar... não sei quando, mas hei-de comprar!
* Passei pelas coisas para ver que não as quero mais... sirvo para mais e eu sei... é bom falar, mas é sempre... não é só quando convém... há coisas que simplesmente não vale a pena insitir...
* Aprende-se sempre... tantas vezes a dizer não como resposta que agora já nem dá vontade de perguntar lol e assim se passa pelas coisas...
* "senti-me importante... levar a menina ao transporte pra ninguem lhe fazer mal" -- e esta foi a última coisa mais bonita que me disseram nos últimos dias...
* E vou continuar a escrever... não posso passar apenas por aqui... tenho que entrar e ficar... porque é assim que eu gosto!

Acho que nos últimos tempos mes esqueci um pouco que tenho blog... estranho... mas curioso ao mesmo tempo!

Já terminei o estágio na RDS... vou ter saudades... aprendi algumas coisinhas lá!
Ainda continuo no jornal... já com menos trabalho porque já há nova directora... mas gosto à mesma... escrevo é o que importa... só não gosto quando mudam as minhas noticias... isso não gosto... porque corrigir é uma coisa, mudar a notícia é outra... mas pronto... nada que me faça morrer...
O jantar do caloiro foi na passa quinta-feira... o 1º jantar do último ano... e por estranho que pareça... apenas fui ao primeiro jantar do caloiro, onde eu era caloira e foi agora a este... fui ao primeiro e ao último...
As aulas começam esta semana... tenho um horario que nao vale nada... mas pronto...
Estou a pensar em arranjar um part time qualquer... preciso de juntar dinheiro urgentemente...

E pronto... nem sei porque é que nao escrevia ha tanto tempo...

Trabalhar muito afinal traz recompensas!!!

E sabe bem tê-las...
Reconhecimento e mais trabalho são as melhores recompensas... depois vem o resto... nada insignificante e importante também...

Mas ter o esforço reconhecido é muito bom!

...

Devagarinho chego lá!

Soube a pouco...

Desde Fevereiro até ontem que a história fez-se...
Ontem acabou...
Mas que história foi afinal?
Começou tudo muito rápido demais... erro número um... entregamo-nos rápido demais um ao outro... quase sem termos tempo de nos conhecer... mas a coisa aconteceu... e desenrolou-se...
No inicio era bonito... como todas as relações são... mas depois tudo começou a ficar mais distante e até frio às vezes... para por vezes voltar a ser bom...
Depois vinham as minhas inseguranças... as brincadeiras dele com coisas que ainda me deixavam mais insegura... stresses e desatinos... para depois tudo acabar...
Mas por acabar, não quer dizer que se fique por ali...
Ele sempre mexeu comigo... vê-lo só me fazia ter vontade de o voltar a ter na minha vida como antes... mas isso não acontecia... tinha-o, mas era por momentos... era meu, só meu... mas apenas por umas horas... no dia a seguir já não era meu e eu já não era dele...
Ontem foi o fim disso... os nossos corpos tocaram-se pela última vez... se é isto que eu quero?! Sinceramente não... mas é isso que vai acontecer... porque isto que tinhamos não era nada... era apenas um estar juntos sem mais nada que nos unisse... para isso nada vale a pena...
Fico triste... mas porquê? O que foi isto desde Feveiro até ontem? Não foi muito... é certo... não houve sempre aquela entrega plena que eu procurava... não houve sempre aquele dar e receber constante... não houve sempre aquele sufoco de amor que eu tanto procurava nele... foi tudo às vezes... foi tudo de vez em quando...
Então e s foi tudo de vez em quando... porque é que ele mexe assim tanto comigo?!
Porquê ficar triste? Porquê pensar nisto sequer?!
Para nada....

Soube a pouco...
Soube a pouco porque eu sempre pensei que poderia saber a mais... bem mais...
Ele não foi muitas vezes aquilo que eu queria... eu sempre quis mais... muito mais... mais amor, mais entrega, mais atrevimento, mais brincadeiras, mais tar juntos, mais jantares, mais saidas, mais momentos a sós, mais dormir juntos, mais mensagens, mais conversas, mais loucuras... eu sempre quis mais!!!
E por isso digo que soube a pouco...
Soube mesmo a pouco...

"És louca..."


.... disseram-me!

Aquele amigo que nao esqueci...

Teve ontem comigo.... não me esquecerei dele, de certeza!

Aquele amigo que eu não esqueci...

Pois é... hoje o meu dia foi preenchido, bem preenchido, por aquele amigo que eu não esqueci...

Eramos amigos de falar quase todos os dias... falavamos imenso... ele era aquela pessoa, ele era aquele amigo especial...
Depois deixamos de falar... um pouco por estupidez minha... mas deixamos...
Eu perdi o contacto dele, ele perdeu o meu... a unica coisa que eu tinha era a morada dele da unica carta que ele me enviou!! Enviei uma carta para ele com os meus contactos... e como ele me diss esta noite: ainda estou assustado!

Oh... foi tão bom voltar a falar com ele!!! Ele ainda é aquela pessoa... ainda é aquele amigo especial... aquele amigo que eu nunca quis deixar de ter...
E ficamos uns 2 anos sem falar... mas hoje falamos como se não tivessemos parado... não nos esquecemos um do outro... eu lembro-me de coisas dele... ele lembra-se de coisas de mim...

Ele nunca deixou de ser o meu fofito... e eu não deixei de ser 'o meu anjo'...

Hoje passei o dia a sorrir por cada mensagem que ele m enviava!!
É bom voltar a falar com ele... ele ainda é assim qualquer coisa de especial...

Realmente ha coisas que nunca mudam, mesmo!!!




(Um beijão pa ti meu fofito!)

A minha vida dava um livro...

Quantas e quantas pessoas já nao disseram esta frase: "A minha vida dava um livro"?
Eu sou uma delas!!
Antes costumava escrever muito, muito mesmo... todos os dias... sobre tudo, todos, sobre mim, sobre o que eu vivia, sobre o que via os outros viverem, sobre a escola, sobre casa, sobre bo coração, sobre a cabeça... tinha sempre muito que escrever, sempre muito que desabafar através de um papel e de uma caneta...
Quando estava mal por qualquer motivo que fosse, apenas tinha o impulso de pegar numa caneta, num papel e escrever... a qualquer hora, em qualquer lugar... o meu caderno acompanhava-me sempre!! E lá escrevia... escrevia porque me sentia bem... escrevia porque me diziam para eu escrever... escrevia porque nao queria deixar de escrever...
E sempre pensei em escrever um livro... quantas e quantas pessoas já nao pensaram sobre isso?? Muitas e eu, novamente, sou uma dessas pessoas!
Mas acho que perdi o jeito... acho que deixei de escrever quando vim estudar para Setúbal... a minha vida mudou... tinha tanto, mas tanto para escrever e não escrevia! Não sei porquê... Antes escrevia histórias, pequenas é certo, mas tinha ideias... agora nao! Agora apenas tenho a vontade, não tenho a imaginação ou entusiasmo para escrever...
Antes participava todos os anos num concurso com uma história... todos os anos ganhei mensão honrosa... isso motiva-me... mas esse concurso era apenas para alunos do secundário... acabei o secundário, vim para Setúbal e não escrevi mais!

E realmente, a minha vida dava um livro...

Momentos de nada, momentos de muito... eu poderia descrever...
Pessoas lindas, pessoas feias, pessoas boas, pessoas horriveis, pessoas insuportáveis, pessoa que simplesmente nao deveria existir... eu poderia denunciar...
Amor correspondido, amor nao correspondido, amor verdadeiro, amor falso, amor de ilusão, amor de loucura, amor que simplesmente deixa de existir... eu poderia contar como foi...
Amigos, colegas, conhecidos, amigos que andam sempre juntos, amigos que se falam de vez em quando, amigos dos amigos, amigos inseparaveis, amigos que choram por se separarem... eu poderia dar-vos a conhecer...
Choros... risos... desilusões... surpresas... descoberta das coisas pela 1ª vez...
As asneiras... as coisas boas... o 'não contar aos pais'... dormir em casa das amigas... aquelas conversas interminaveis... 1ª saida à noite... os pais nao deixarem sair à noite... uma psicologa numa fase da vida... uma má fase... uma fase muito má... ideias boas... ideias más... crescer... aprender... ensinar... e muitas mais coisas... tanta que eu nem sei!!

A minha vida dava um livro, não?!

Posso-me perder de ti e, sinceramente, nao quero...
Agarra-me para que isso nao aconteça...
Não depende só de mim...
O amanha pode ser tarde para nós...
Mas, não me quero perder de ti hoje...
Mas, para isso tens que me agarrar hoje e nao amanha...
Não depende so de mim...
Tu és importante nisto...
És importante para mim...
Mas, não depende so de mim...
Continuo aqui...
Mas até quando nao sei...
Porque o tempo passa...
E o nosso tempo pode passar demasiado rapido...
Eu não quero...
Eu tenho medo que isso aconteça...
Mas nao depende so de mim...
Eu sei que temos..
Eu sei que podemos...
Eu sei que conseguimos...
Faz por nós..
Não deixes que eu me perca de ti...
Não depende so de mim...

14 de Agosto de 2007

Faz hoje 1 ano que o meu Friky morreu... sim é apenas um gato... mas um gato muito especial... apeguei-me demasiado a ele... ele era a presença constante na minha vida quando comecei a viver sozinha, era uma optima companhia... um pouco maluco e mauzinho tambem... mas era um gato bonito demais, um gato grande que dava sempre vontade de pegar ao colo e fazer festinhas.. um gato que tinha as posições para dormir mais engraçadas! Era um gato muito especial... caiu do 6º andar e parece que esperou que eu o encontrasse, porque quando o encontrei ainda estava vivo...não houve nada a fazer...

Hoje ele é fotos e uma tatuagem... uma ideia um bocado ousada... uma tatuagem adorada por alguns e por outros, nem por isso... mas eu gosto! E isso é o mais importante...

Hoje eu penso no meu Friky e tenho pena de tudo o que aconteceu... ele era um gato mesmo mesmo lindo... um dos gatos mais lindos que eu ja vi!!! Sem exagero...

Era um gato diferente... gostava de água... saltava pra dentro da banheiro enquanto tomava banho!!! Bebia água da torneira do bidé... brincava muito muito!

Era o meu tigre!!!

Há coisas que realmente são dificeis entender...
Sentimentos dificeis de explicar e de se fazerem entender aos outros...
Há certas coisas que eu nao percebo... mas tambem ja nao questiono!
Não questiono porque já nao me sinto mal por nao perceber... apenas prefiro deixar-me levar e fazer aquilo que me faz bem, mesmo que seja so hoje... porque amanha pode ser diferente... mas nao faz mal... porque o hoje é bom, mesmo que o amanha nao seja igual...
Agora nao exijo... nem espero sequer... aproveito apenas aquilo que resta... ou aquilo que começa.. ou aquilo que ainda continua... :)
Não sei... nem sei se vou saber..
Mesmo que nao saiba.. pouco importa... tou bem como tou! E mesmo que te tenha so de vez em quando, sei que quando te tenho és meu... e nada importa...

(ficas sempre em mim... e não me perguntes porquê, porque eu sinceramente, nao sei...)

"... e a minha boca na tua, eu confesso nao me sai da cabeça ..." ---> "Quase Perfeito", Donna Maria

Há coisas que ficam...

Acho que há coisas que nunca mudam... por mais que o tempo passe.. há sempre qualquer coisa que fica... qualquer coisa que compromete... qualquer coisa cumplice entre duas pessoas...
São olhares de cumplicidade que falam sem mais ninguem perceber... porque nem tudo se perde com o passar dos anos... nem tudo se esquece...
São essas coisas que nunca mudam que me fazem questionar ainda mais o caminho que eu tomei... pensar que poderia ter sido outro... e perguntar como teria sido se eu tivesse escolhido outro caminho para mim...

Trabalhar é o melhor que há!!!!!!

"Yesterday"

Não vou escrever nada...
Apenas deixo aqui o que mais tenho ouvido ultimamente...
Nada mais há para dizer, pelo menos por agora...
Desejo tanto, mas não peço nada...
Desejei tanto... mas tanto... mas também tive muito... mais do aquilo que pensava que ía ter...
És muito... sabes disso... não disfarço, nem escondo... e desde ontem que passaste a ser mais...


http://www.youtube.com/watch?v=zJ_j6YVCKYM

"Yesterday"

I just can't believe you're gone
Still waitin' for mornin' to come
When I see if the sun will rise
In the way that you're by my side

When we had so much in store
Tell me what is it I'm reaching for
When we're through building memories
I'll hold yesterday in my heart, in my heart

They can take tomorrow and the plans we made
They can take the music that we'll never play
All the broken dreams, take everything
Just take it away but they can never have yesterday

They can take the future that we'll never know
They can take the places that we said we will go
All the broken dreams take everything
Just take it away but they can never have yesterday

You always choose to stay
I should be thankful for everyday
Heaven knows what the future holds
Or least where the story goes
But I never believed until now

I know I'll see you again, I'm sure
No, it's not selfish to ask for more
One more night, one more day
One more smile on your face
But they cant take yesterday

They can take tomorrow and the plans we made
They can take the music that we'll never play
All the broken dreams, take everything
Just take it away but they can never have yesterday

They can take the future that we'll never know
They can take the places that we said we will go
All the broken dreams take everything
Just take it away but they can never have yesterday

I thought our days would last forever
But it wasn't our destiny'
Cause in my mind we had so much time
But I was so wrong

No, I can, believe me
I can still find the strength in the moments we made
I'm lookin' back on yesterday

They can take tomorrow and the plans we made
They can take the music that we'll never play
All the broken dreams, take everything
Just take it away but they can never have yesterday

They can take the future that we'll never know
They can take the places that we said we will go
All the broken dreams take everything
Just take it away but they can never have yesterday

All the broken dreams take everything
They can never have yesterday

O sabor é mais amargo do que aquilo que eu imaginava...

"Cresceste depressa demais..."

Quando tinha aí uns 16 anos... alguém me disse: "Cresceste depressa demais...", eu concordei... porque (in)felizmente foi obrigada a passar por coisas que assim fizeram com que eu "crescesse depressa demais"... mal eu sabia aquilo que ainda me faltava crescer!

Hoje tenho 20 anos e ontem por motivos diferentes disseram-me exactamente a mesma coisa... "Cresceste depressa demais..."

Pergunto-me que idade terei realmente!?...

Per7ume e Rui Veloso - "Intervalo"

"Intervalo" -- Linda todos os dias!

Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal…
Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal…
Sou eu…

Não me deixes já
Historia que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal…
Sou eu…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal…
Sou eu…

"Agarra-me esta noite"

Esta música é simplesmente... linda!

Perdura no tempo...
Perdura em mim...
É linda!

"Agarra-me esta noite" -- Pedro Abrunhosa

"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim

Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes

Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi (mmmmm)
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui

Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi (mmmmm)
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"

Temperamento "estupidamente" menstrual

Com este título nem há muito mais a dizer... mas ok, quantas mulheres nao ficam um bocado mais "estupidas" quando tamos com o período?! Eu fico!! Demasiado "estúpida" por sinal...
Impaciente... sensível ate dizer chega... tudo e mais alguma coisa me afecta... salta-me a tampa por tudo e por nada... respondo sempre torto, mesmo a quem me fala bem... enfim... nestes dias nem eu própria me aguento...

Mas nada disto é por acaso... este temperamento passa, é verdade que passa, dura apenas uns dias, e passa... mas até passar era bom um pouco mais de compreensão, um pouco mais de paciência... e se calhar até existe essa compreensão e essa paciência... mas com este temperamento é sempre pouco!!!

Enfim... la pra amanha ou depois já deve voltar tudo ao normal... espero eu!

"Ainda te consigo cheirar na minha roupa,
o teu nome não pára de sair da minha boca..."

Friky

Falta pouco para fazer um ano que o Friky morreu...
No outro dia, nao sei porquê lembrei-me dele... dei por mim a pensar em todos passos que dei no dia em que ele morreu... já há um bom tempo que nao pensava nisso... mas não sei porquê ele veio-me à cabeça...

Era um gato tao bonito... tao bonito... todos diziam que ele era lindo... tinha um pelo tao diferente, um padrao tao diferente... parecia que o padrao dele tinha sido desenhado com muito jeito porque ele era realmente muito bonito... mesmo único!

No outro dia vi um gato na rua do mesmo tamanho que o Friky tinha quando eu o encontreie tinha exactamente o mesmo problema nos olhos que o Friky tinha quando eu o encontrei... nao ía para casa, nem ía no meu carro, se não tinha-o trazido para casa! Fez-me tanto lembrar o Friky... agarrei no gato para o tirar do meio da estrado, porque se nao ainda era atorpelado... pousei-o na berma e deixei-o la para voltar para o carro... quando dei por mim estava o gato a caminhar ate mim... tadinho... tao pequenino... fez-me tanto lembrar o meu Friky... nao podia traze-lo para casa... nao podia mesmo, mas ele ate que queria vir...

E desde aí tenho pensado muito no Friky... era tao bonito... mas pronto... morreu da pior maneira, em parte por minha culpa... mas isso ja é outra coisa...mas ainda era muito cedo para ele morrer...

Agora tenho uma maluca ca em casa... a Kika... é uma maluca, mas faz-me companhia... completamente o oposto do Friky, mas quero que ela me faça companhia durante muitos anos...

Mas o Friky é o Friky... vai ser sempre o Friky...

Cheguei agora a casa... tou cansada... ta um calor horrivel... doi-me muito as costas (ontem deu-me pra me sentar encostada a um poste e foi no que deu!)... doi-me os pés de andar... ate desejava estar noutro sitio em vez de estar em casa... com outra companhia em vez de sozinha...

Mas apesar de tudo tenho algo que me faz sorrir... Para a próxima semana o meu nome já vai sair no jornal!! Já escrevi uma noticia a sério +/- grande e que ja tem direito a ser assinada... todas as breves que sairam na edição desta semana e que eu escrevi, não foram assinadas, porque pelos vistos as breves nunca são assinadas... mas no proximo vai ser diferente!!! E vai ser a primeira de muitas!!!

Lembro-me que numa das aulas de filosofia do 10º ano, estivemos a fazer uma escala de valores para nós... amor.. trabalho.. familia.. dinheiro... e na minha escala o trabalho vinha em primeiro lugar!

Hoje lembro-me disso e penso que o trabalho é mesmo importante para mim... receber um elogio a nível profissional é tao, mas tao importante... para mim que levei os meus anos escolares a receber boas notas e a exibi-las ao meu pai, ao que ele apenas respondia: "tá bom", ainda mais importante é receber um elogio!

Por isso ao menos tenho isso me faz sorrir hoje... foi um bom dia de trabalho depois de uma boa noite com amigos!! Enquanto isso existir, pouco importa se não existem outras coisas que me fazem sorrir... pouco importa mesmo!

Santos, Lisboa, 2008

E pronto... andamos por lá meio perdidos...

Festejamos tudo menos os Santos!!!!!

Foi uma boa noite, com certeza!

Moulin Rouge

Deu-me para ver o Moulin Rouge (mais uma vez)… não me canso de o ver… o filme é realmente lindo…

Será que há realmente amores assim??
Amor com loucura que nos faz cometer loucuras por um dia… viver hoje como se não houvesse amanha?
Amor que nos enche… preenche… sufoca… sufoca de alegria??
Amor com beijos de cortar a respiração, com beijos intermináveis??
Amor só a dois??
Amor que não pensa que na rua existem mais pessoas e que deixa que os actos sejam naturais sem pensar em vergonha ou no “parece mal”???
Amor que dá vontade de surpreender sempre e sempre??
Amor que dá vontade de agradar??
Amor que nos devora quando a entrega é completa??
Amor que dá brilho dos olhos, arrepios na barriga, saltos nos pés??
Amor que da sempre aquela ansiedade quando se trata “daquela” pessoa??
Amor que causa sempre aquele peso no estômago e não deixa que esse peso desapareça, nem desvaneça com o passar do tempo??

Amor é isto e muito mais… mas existe assim tal e qual como eu disse??
E amor para sempre??

Ohhh… apaixonada por natureza, ou então um bocadinho burra, assim sou eu…
Não tenho emenda nisso… sei bem que não…
Espero um amor que me sufoque, não só por uns tempos… mas sempre…

Ultimamente tenho escrito pouco... mas tenho pensado muito...

Já faz uma semana que estou em casa sozinha sem sair e sem ter nenhuma visita em casa... contratempos e imprevistos... esses foram os motivos para que isto acontecesse.... mas a verdade é que já me anda a fazer um bocado e confusão... já estou há muitas noites sozinha sem sair e a fazer todos os dias a mesma coisa.... já nao estava habituada a isso...
Mas até é bom que de vez em quando tenha uma semana assim... não é mau de todo... mas por já nao estar habituada é que me faz tanta confusao... mas convém habituar-me de vez em quando... convem mesmo...

Então porquê??

... Então e porque não?!

"Vai Aonde Te Leva o Coração"

Porque é um dos melhores livros que eu ja li... note-se que ja o li mais que uma vez!

Não tenho o livro... apenas alguma partes transcritas... deixo aqui uma das partes que mais gosto me dá a ler... por vários motivos... porque é o fim do livro e termina, sem dúvida, da melhor maneira... porque me ensina... porque me dá vontade de inspirar com força de olhos fechados e sorrir... e porque me dá vontade de ler essa parte vezes sem conta, como se a cada vez que lesse interiorizasse cada vez mais aquilo que é o correcto...

Porque eu acho que é assim que deve ser e deveria ser assim que muitas vezes deveriamos agir...

Eu tento...

"(...) E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não te metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e vai para onde ele te levar."

Vai Aonde te Leva o Coração, Susana Tammaro

A minha casinha nova!!!

Ah pois é... mudei de casa!
... e a verdade é que estou a gostar! Ainda não está tudo nos conformes, ou seja, a casa ainda não ta arrumada como eu gosto e quero, mas tá quase!!
Gosto muito da casa, é pequenina, mas acho que é a minha cara... sinto-me bem lá... sinto que toda a casa é o meu cantinho e não so o quarto como seria na outra... porque basta dar 5 passos para percorrer a casa toda e talvez é isso que me faz sentir bem lá...
A kika também parece gostar de la estar... no primeiro dia miava que nem uma maluca cada vez que ficava sozinha, mas agora acho que já se habituou...

Para além das minhas coisas ainda não tenho muito lá... no que se refere a momentos... mas isso constroi-se... vai-se construindo aos poucos... é sempre assim!

Para o ano acabo o curso e depois?! Depois não sei... vou mudar de casa outra vez! Para onde não sei... Lisboa ou Porto?! Norte ou Sul?! Quem sabe se eu própria não sei...
Depois logo se vê...

Esqueci-me...

Não posso dizer que estou felicissima da vida... mas também não estou infeliz, nem estou mal, nem vivo mal... so nao estou feliz como se calhar gostaria... e mesmo assim esqueci-me... isso prova mesmo que ficou bem para trás para eu me ter esquecido...
Estava a viver um dia normal... e só me lembrei porque ele me disse, e eu fiquei tipo... nem me lembrei disto... não tive pena de não me ter lembrado... sinceramente... e se ele não me tivesse lembrado, tambem não teria pena...
Tá bem la trás pa... dei-me bem conta disso porque eu simplesmente esqueci-me...
É possível, agora sei que é possível... nada de dramas, nem de desesperos... é possível... e eu aprendi isso e agora ja nao tenho mais medo de que não seja possível, porque sei que é...

Apetece-me...

Adormecer...

Sorri para mim e nao me deixes adormecer assim...

Concerto Pedro Abrunhosa

Eu fui!!!
E gostei, como não poderia deixar de ser... foi a primeira vez que vi o Pedro Abrunhosa a actuar... o local não foi, proporiamente, o mais apropriado para o concerto, mas não deuxou de ser bom!
O público tava um pouco apagado, pelo menos, em relação a mim... mas isso não foi importante...
Foi um bom momento! Fiquei ainda com mais vontade de o ver num concerto ao vivo e mais prolongado, porque faltaram muitas musicas que eu gosto!

Gostei!!!
...do momento...
...da companhia...
...da envolvência...
...do à vontade...
Gostei!!

18 de Março

Esta foi a data do aniversário da minha sobrinha... e eu estive lá!
O melhor é que ela não sabia que eu ía... e eu adoro estas coisas!
Vê-la a correr para mim de braços abertos, com uma cara de surpresa mas de felicidade ao mesmo tempo é bom de mais!

É mesmo a menina dos meus olhos!

Ana Carolina - "É isso aí"

"Eu não sei parar de te olhar,
Eu não sei parar de te olhar....
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de te olhar
Não sei parar.... de te olhar..."


Porque acho que certos momentos isto é verdade... porque adoro olhar-te nos olhos...


PS: Adoro encontrar músicas que caracterizam certos momentos que vivo!:)

Já não tou doente...

Mas gosto de miminhos à mesma!!!

Doente...

Preciso de uma boa noite de sono e miminhos...

Dás-me?!

"Gosto de ti todos os dias..."

Eu também!!!! :)

PS: I Love You

E as lágrimas correram acompanhadas por um nó no estomago...

O filme é bonito... uma história cativante, melhor retratada no livro, mas o filme toca... a mim tocou...

Via outras vezes sem conta...

Só sei que não quero que acabe...

De resto, não sei mais nada...

Não são apenas momentos.... são momentos com sentimento...

Eu sei... eu sinto...

E Tu?!...

Quero...

"Ficar contigo agora e para sempre...
Nadar no teu corpo eternamente...
Teus sonhos, meus serão...
Meus sonhos, teus serão..."

"Sem Ar"

Um dia quero que alguém me cante esta música...



"Sem Ar



Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direcção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era o meu farol e hoje eu estou perdido
O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza minha dor
Mas e depois, e quando o dia clarear
Quero ir vivendo em teu sorriso, teu olhar

Eu corro para o mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos seus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo e tive que te ver partir
E a minha alma sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio, quero me entregar
Ter você pra nunca mais você parar
Você é o encaixe perfeito pró meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui
Só com você no pensamento

Eu corro para o mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos seus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz…
Meu ar
Meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos,
Posso te ver

Eu corro para o mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos seus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar"

Ficarei à espera que esse dia chegue!!!....

14-02-2008

Jantarzinho e tal.... :)

Mais nao digo!!!! :)


Insinuaste... mas nao deste certezas...

Gostei... tou a gostar... e quero que assim continue....

:):)

A minha ida ao cinema mais engraçada!!

Ontem tive a ida ao cinema mais engraçada que alguma vez tinha tido...
Tudo contribuiu para que assim fosse...

- Os lugares que nao foram escolhidos por nós... mas que foram bem escolhidos!
- A tua descrição sobre a sala de cinema: "... hummm, é estranha... estreita e comprida... s calhar até nem é assim tao comprida... mas é estreita..." :) sorrisos começam...
- A publicidade antes do filme... que nunca mais acaba...
- O filme... de tao estranho, confuso... de andar sempre para o passado e para o futuro...
- As cenas sem falas que nos distraiam imenso!!!
- E o grande momento... tu adormeceste!!!
- Música de igreja e tu acordas... eu procuro-te e tu: "... vê o filme... vê o filme...", pensavas tu: "...vê o filme e deixa-me dormir, diz-me quando acabar!!"
- O final do filme acontece e tu já estás acordado...
- O filme acaba, as luzes acendem-se e tu dizes: "... olha so gostei da parte final do filme..."
- Saimos da sala e tu dizes: ".... olha vou ser sincero, nao gostei nada do filme...."
:):):)

Nunca tinha tido uma ida ao cinema assim... nunca me tinha distraido assim tanto num filme...

Vai ficar gravado!!! Tu sabes...
Eu gostei e eu sei que tu também!!!


Ah, já agora... o filme é o "Expiação", eu gostei... achei uma boa história... mas nao deixa de ser um pouco confuso e diferente daquilo a que estamos habituados...

Porque é assim que tem que ser...

Porque eu tou a gostar... e com tudo isto quero continuar...

"Mas sabes o que penso ao mesmo tempo? Que por mim nao vai acabar... porque uma coisa que é boa eu nao deixo que acabe..."

Também nao vou deixar que acabe...

"Tudo o que temos cá dentro"

Um dos livros mais bonitos que ja li até hoje... principalmente por me identificar e certa forma com a história... já o li à muito tempo e algumas vezes e voltava a lê-lo com o mesmo entusiasmo, com as mesmas lagrimas, com as mesmas emoções...

Esta é a última parte... é grande... mas vale a pena de tão intenso, tocante e bonito que é...


"Esqueceste a pouco e pouco o meu amor. Nunca me falaste de ternura. Vi, muitas vezes, o riso na tua boca, mas jamais disseste o teu desejo. E quando o teu corpo nos levava no sonho, como se nos perdêssemos em cada segundo, deixavas-me sozinha na escuridão.
A pouco e pouco te expliquei o meu terror. Não quiseste ouvir-me, e, afinal, o que sentiste? Que fizeste do nosso lugar de amor? O que pretendeste ignorar? Agora é a tua falta que me faz falar. Sombras, frios, barulhos estranhos, invadem-me dia após dia. Oiço os teus passos. Surpreendo-me a escutar o ruído da tua mota.
Serás capaz de entender o silêncio dos meus gestos? Poderás escutar-me por minutos?
Comecei e pensar na morte quando tinha seis anos. Ainda não sou capaz de te explicar porquê. Sei que a ideia voltou de novo quando te perdi. Ou talvez tenha regressado quando deixei de ver o meu pai.
Nunca quiseste saber muito sobre o meu passado. Foi a forma que encontraste para fugir. Não te censuro, só lamento o amor que atingimos e perdemos.
Tenho pena da minha mãe. Toda a sua vida se organizou à minha volta. Um ano? Cinco? O tempo inteiro se calhar não chega, para que possa esquecer o resultado final da minha decisão. Embora me custe, não a alterarei.
Quando te conheci, senti-me renascer. Gostei do teu olhar de desafio, da intimidade com os teus amigos, do teu à – vontade quando nos tocamos naquela festa, a segurares a porta para que ninguém entrasse, o teu corpo finalmente próximo (há muito te desejava e já o sabias decerto).
Não preciso falar da noite do Meco. Perdemo-nos naquela luz, na cumplicidade dos teus amigos, até na pressa com que devoravas perceves e engolias cervejas. A noite surgiu de repente, com um sabor de despedida que não adivinhava. Sei, no entanto, que me amaste por inteiro. Não podes negá-lo. Não o farás e, quando souberes o fim, ficarás mais certo.
A minha madrinha foi a única pessoa a quem falei das minhas ideias de morte. Com dez anos, tinha saído à pouco da primária e passava as férias com os avós, a madrinha era a melhor amiga e desde sempre muito próxima da família. Contei-lhe que não queria continuar a viver, porque em breve estaria uma mulher, mas não seria como as outras, devida àquilo que se tinha passado aos seis anos. A madrinha disse logo que eram manias que tinha aprendido na televisão, não era possível que se tivesse passado uma coisas dessas, sempre tivera a ideia de que imaginação não me faltava. Depois disse-me para eu não contar isto a mais ninguém.
E por isso não contei a ninguém e decidi levar este segredo para debaixo da terra. No dia em que me suicidar estarei liberta. Tu foste a minha única esperança, mas o teu sorriso e o teu corpo só me trouxeram uma noite de paz.
Já decidi tudo. Esperei por ti com tanta ansiedade, fiquei tão vazia com a tua ausência, que só a intensidade do nosso amor me mantém ainda viva. Por pouco tempo. E como decidi conservar a verdade apenas dentro de mim, a minha morte far-te-á sofrer. Por pouco tempo também. A certeza da tua força é a razão da minha partida definitiva.
Poderia contar a pouco e pouco a origem deste meu medo. Não quero. Assim desaparecerei sem deixar rasto. As pessoas pensarão que foi droga ou uma crise de loucura. Ninguém compreenderá que dos seis aos dezoito anos morri todos os dias, excepto naquele momento em que pensei viver contigo. E continuar depois de morta através de um filho.
O certo é que nos perdemos no desejo, receamos apagar com o hábito a luz que nos uniu, por isso nos separámos e vou partir, como podem entender tudo o que se passou?
E ao mesmo tempo que saudades.
Lembro-me da chegada a Nework com a minha prima. Entrar no carro do meu tio com ela, ele estava à nossa espera, enorme, pulseira de oiro no pulso direito e grande relógio no esquerdo. Um carro enorme o meu tio às piadas sem olhar um minuto para mim.
Um dia, mais perto da minha morte, vais saber o que se passou a seguir. Ainda não consigo. A madrinha sabe, mas não percebeu nada. Tu poderás entender, se não fugires uma vez mais. Espero que não. Tantas vezes precisei desabafar, cheguei a pensar pedir ajuda a um psicólogo, mas depois não fui capaz. Contigo, estou segura para o fazer. Primeiro porque sei que me amaste (amas ainda?), depois porque tenho a certeza de que aguentarás, agora que estás mais longe de mim.
Amor, que ruído ainda te magoa? Que inquietação ainda te vence? Vou até ao fim para te libertar. Como poderia continuar a viver sem ti? Como possuir vida se a levaste contigo, depois daquela noite na casa do Meco? Estou junto a ti e deixei de te ver. A dor de te perder é tão grande que a vida se transformou numa espécie de deserto, uma terra onde não encontro água para beber, onde não é possível continuar.
O nosso encontro foi curto. Não faz mal. Foi tão intenso que o tempo não é capaz de o medir. Será que compreendes isso? É possível imaginar que ainda me escutas, agora que não atendes o telemóvel e foges dos meus recados?
Um dia vou contar Nework. A altura em que me senti tão cheia de coisas más, que o destino inevitável parecia ser a morte. Como vai ser me breve.
Só existiu um momento em que tive alguma esperança. Sabes qual foi. Imaginei amar-te para sempre, encontrar em ti um sentido, unirmo-nos través de um filho, poder envelhecer ao teu lado, sozinhos em casa, os nossos filhos em casa dos avós, recordar o Meco e esquecer Nework, abraçados até poder adormecer nos teus braços, a noite a rodear-nos até ao dia seguinte.
Como podia imaginar que o teu riso, que durou a noite inteira, se perdesse depois e já não seja meu? Como sonhar contigo e não te ter ao acordar? Como explicar que ainda me visitas e afinal permaneces longe de mim?
Naquela noite que estivemos juntos, no fim de jantar quiseste logo ir para casa, nem os teus amigos te convenceram a continuar a noite. Foi a primeira vez que fiquei com a ideia de que talvez estivesses a fugir de mim. Como fiquei certa mais tarde! Como não tive amor tranquilo para dar, deixei transparecer Nework, fiz crescer dentro de ti o medo de não seres capaz de ficar livre, só contigo próprio e com os teus amigos, o receio de não conseguires entrar na Universidade e um dia, muito mais tarde, não poder casar e ter filhos... foi isso?
Nessa noite levei a Renata a casa e voltamos a falar do Francisco. Ela sabe que foi importante. O Francisco tem mais dois anos e já é crescido. Andava na Faculdade, fazia tudo bem feito, não tive a certeza se o amava, mas sempre gostei muito dele.
Nework voltou na primeira noite em que fiquei com ele. A Renata aldrabou a minha mãe com a desculpa de um trabalho, estivemos na discoteca até muito tarde, depois o Francisco levou-me até Sintra.
Fizemos amor no quarto do Francisco. Estive bem até Nework me invadir. O Francisco foi terno e atento, inquieto quando encontrou lágrimas no meu rosto, mais tarde um pequeno soluço que não consegui disfarçar. Disse-lhe que estava cansada e com frio, aconchegou-me a roupa e ficou quieto a meu lado até de manha.
E embora a Renata saiba que o Francisco foi importante, ignora que só tentamos fazer amor mais duas vezes. Tudo corria bem quando me abraçava e beijava, vê-lo a despir-se enchia-me de pânico, virava a cara para o lado, Nework, a minha prima a falar, a pulseira do meu tio no braço com pêlos, choros, ameaças, o avião de regresso, os pais à minha espera felizes com o meu regresso.
Mais tarde, sonhos, pesadelos, acordava a meio da noite e pensava estar em Nework.
E por isso acabei com o Francisco sem rancor ou amargura. A Renata não podia compreender..
Tudo mudou quando comecei amar-te.
Precisei tanto de te amar. Percebi-o cedo. Eras novo, mas sempre senti a tua presença forte perto de mim. Desde sempre compreendi que só podia amar-te na perfeição. Queria fazer amor contigo para não existir mais nada depois. Em conjunto seriamos capazes de criar um mundo novo.
Queria dizer-te uma coisa: agora que já decidi morrer, a casa do Meco é para mim uma ruína. Os locais de amor infeliz transformaram-se em destroços. No momento em que tive a certeza que não ver de novo o teu cabelo com gel e o teu olhar de miúdo, em que fiquei certa de que a minha salvação, dantes tão perto, se tinha perdido em definitivo, para quê continuar? Sei, neste instante, que só restam sombras, medos, solidão à noite no meu quarto, a minha mãe na sala ao lado a ver televisão, a frase do meu pai.
“A vida é um dilema singelo, ou se é bigorna ou se é martelo.”
Lembras-te quando te disse: “Acho afinal que apenas me olhaste, não quiseste conhecer-me?” Hoje sei que errei, devia ter-te dito: “Agora que me conheces-te, não quiseste olhar-me.”
Porque se tivesses continuado a olhar-me eu não partia, a morte pensada desde os seis anos seria mais uma vez adiada, talvez dominada para sempre, o sonho da tua noite ficaria real, seria a tua presença a falar-me e não a tua falta como agora, viveríamos os dois em casa dos pais até que um emprego razoável permitisse a fuga.
A verdade é que precisas de saber o nome deste medo, antes de eu morrer vais conhecê-lo, compreender que há um instante, um derradeiro segundo onde a morte faz sentido e é um refugio, onde é natural tudo terminar.
Nesse momento já não é possível, deixamos de acreditar no mundo porque já não estamos nele, esquecerei a tua presença forte e o gel do teu cabelo, pulseira, medo, solidão.
Agora que falta muito pouco tempo, não preciso dizer que te amei. Tu sabes, e por isso não necessito lembrar. A esperança que me restava deixou de me visitar.
Já não há muito a contar. O mais importante ficou dito pelo meu corpo e pelo meu olhar que fixava em ti. Tenho muito frio. Quero partir. Pensei deixar tudo na dúvida, acabo de decidir agora que não suporto equívocos, por isso te vou escrever. Não para que te culpes. Estou lúcida e pensei muito. É apenas mais uma prova do meu amor por ti. Não sei se será hoje, se amanhã. Preciso ter a certeza de que ninguém me pode impedir. Detesto ouvir que alguém “se tentou matar”. Por isso, tenho de ser certeira e estar segura de que não serei descoberta antes de tempo.
Há muito que junto comprimidos. Não sei quais serão os mais fortes, mas como vou engolir muitos, não falharei.
Sofrerás bastante, mas ficarás liberto.
Tenho medo de morrer. Quem não tem? Espero que os comprimidos não me deixem demasiado pedrada e possa ver tudo, sentir a passagem, desaparecer a cada instante.
Já não devo ir a tempo de te falar da minha infância.
Não faz mal. Não iria adiantar muito. A carta chegará.
Estou muito perto do horizonte. A casa parece-me estranha. Perdi, em definitivo, o rasto do amor. Sinto o deserto dentro de mim.
Antes de morrer, quero abrir o coração pela ultima vez.
Estava em Nework há três dias. Deitavam-me cedo, muitas vezes ficava acordada a ver o candeeiro do tecto, a prateleira de bonecos de peluche, o lego empilhado no chão, a roupa na cadeira. Adormecia por fim, a ouvir a televisão na sala ao lado, ruídos na casa de banho, a tosse de minha tia. Nessa noite havia um estranho silêncio só ao longe o ruído de um café, as vozes dos vizinhos.
Sonhei com Portugal e com os meus pais, Lisboa, passeios ao domingo, a luz da manha. Acordei sem saber onde estava, cheia de sede, solidão. Chamei, o meu tio veio logo, um copo de leite e um gelado, ficou a olhar-me sem nada dizer. Não estou hoje certa se dormia, mas segura de que em dado momento se deitou a meu lado e começou a ajeitar-me os cabelos. Depois foi tudo num instante, beijos, caricias em sítios desconhecidos do meu corpo, palavras estranhas, promessas de presentes e segredos. A certa altura nada entendia, via a sua pulseira de oiro junto ao meu rosto, beijos, de pé junto à cama a tirar os boxers, de novo a meu lado sem nada dizer.
Preciso muito contar-te isto antes da minha morte. Não sei se compreenderás, porque o meu pensamento não encontra o teu e não nos vamos voltar a ver. Nem percebes o que Nework tem a ver contigo. Espera só um pouco.
Tudo se repetiu durante quatro noites. Já conhecia o ruído da porta a abrir-se, os passos do meu tio no tapete a contornar o lego, depois deitado a meu lado, ou meio suspenso em cima de mim. Em seguida ameaçava-me se contasse a alguém. Um dia fiquei suja sem perceber porquê. Depois de ele se ir embora, chorava em silêncio até adormecer de cansaço.
Não vale a pena falar mais nisto. Só preciso explicar porque penso em ti quando recordo. É que, na nossa noite do Meco, esqueci Nework. Foi um sentimento tão intenso que não consigo descrevê-lo. Não precisei fingir, como fazia com o Francisco. Não necessitei de fugir, como tive de fazer com os outros rapazes que se aproximaram de mim. Os nossos corpos passaram pela luz escondida daquela noite, encontrámo-nos sós no mundo e não era preciso mais nada. Soubeste amar-me com tanta delicadeza, conter tão bem o meu corpo nos teus braços, ser ao mesmo tempo violento e terno, que me fizeste sentir o que nem sequer sou capaz de confessar.
Por isso te persegui por uns tempos. Amor, para mim foste vida, o fim do passado sujo de Nework. A carta que te escreverei para ti terá o destino que entenderes, é um simples testemunho do meu amor. Queres prova mais evidente? A destruição definitiva do corpo a que deste vida é o sinal seguro do que sinto por ti. Não quero que te culpes de nada. O que me deste, embora por tão pouco tempo, foi total. Julgava já não ser possível, depois de ter deixado o Francisco, um homem sensível que tudo fez para me fazer feliz.
Como diria o meu pai: “A vida é um dilema singelo, ou se é bigorna ou se é martelo”, e eu adaptei-me sempre a ser batida desde os seis anos.
Quero que vivas a tua vida o melhor possível. Tens tudo o que precisas para o conseguir. Gosto tanto de ti que não imagino ver-te sofrer um segundo.
Queria ir contigo, voltar uma noite à casa do Meco, ver a luz do sol nos teus olhos, fazer dois filhos, nunca mais pensar na pulseira do meu tio nem no dilema do meu pai, não foi possível...
Comprimidos engolidos à pressa, por que razão não chamei por ti, a certeza agora dos teus passos no corredor da minha casa, vens buscar-me e evitar que morra, levar-me outra vez ao Meco, oiço a tua voz a chamar, vejo já aquilo que nunca fui capaz de te dar, amor, a poesia que escreves e nunca li, quero que pegues em mim e sejas meu abrigo.
A escuridão em que me deixaste roubou-me a vida, leva-me para onde quiseres, seremos vagabundos se o dinheiro faltar.
Um túnel branco a minha frente, percorro-o contigo e já não tenho medo, passamos pelo meu tio como se voássemos e quase não o vejo, vou agora a flutuar nos teus braços num lago enorme, chove agora muito e tu proteges-me com as tuas grandes mãos, tenho frio, vejo a luz do Bar na tua cara, olho para trás e afinal ainda lá estás, amor..."

Somente... OREO!!!!

2008

Ainda apenas passou 1 mês desde que 2008 começou e ja posso afirmar que 2008 está a ser aquilo que pedi... mudanças de grande dimensão na minha vida continuam a acontecer... mudanças que eu pedi, mudanças que eu olho com bons olhos, mudanças às quais tou receptiva...

Bons livros, bons momentos, bons amigos, boas loucuras, boas sensaçoes...

Acho que tava a merecer momentos destes depois da má sorte que me acompanhou em 2007...



So espero assim continuar!!



Vou continuar a fazer por isso!

Há várias maneiras de ganhar confiança... eu acabei de conhecer mais uma...

Estranho... mas muito bom!!!

Veremos o que virá a seguir....

Quero continuar a ter bons feelings em relações às pessoas... porque sei que tive e tenho um bom feeling em relação a ti...

Há coisas que valem realmente a pena!!

Não posso mais com TMC...

"Uma Escolha por Amor"

Ja li imensos livros... cada um mais bonito que o outro... ja ri, ja chorei, ja barafustei e ja me desiludi a ler livros... todos com histórias diferentes e bonitas... alguns que eu digo no final: "Lindo" e ja tive imensos assim...
Mas quando penso que ja tenho a minha selecção de livros, que ja tenho ate aqueles que sao para mim os mais bonitos... encontrei este... "Uma Escolha por Amor" de Nicholas Sparks... é simplesmente delicioso... lindo desde o inicio ate ao fim... uma historia de amor bonita pelos promenores que a envolvem... uma infelicidade que acontece a um casal que se ama... uma decisao complicada... e o acreditar naquilo que mais ninguem acredita...
É lindo... nunca um livro me emocionou tanto... e nao é daquele tipo de livros em que apenas se chora no final, é livro que começa por emocionar com as coisas bonitas do amor e emociona ainda mais quando a infelicidade lhes aparece... e note-se que esta infelicidade começa a ser relatada 130 paginas antes do final... Enfim... supera tudo o que ja li ate hoje!!! Mesmo tudo!!!
Recomendo!!!

"Caixinha de Supresas"!!! :):)
Já me tinham chamado isso, mas já foi à muito, muito tempo...
Foi bom voltar a ouvir uma coisa dessas!!!
:):)

A vida dá muitas, muitas voltas...

Há uns anos atrás eu nunca pensava estar aqui neste momento... acho que a minha vida já deu realmente muitas voltas, algumas de 360º outras apenas de 180º, mas todas elas mudaram a minha vida, para melhor ou para pior... não sei... acho que o melhor ou o pior é o que vivemos em cada dia e não durante a vida inteira... há momentos que gostava de ter outra vez 14/15 anos... viver com menos do que tenho hoje, a nível de experiências e de conhecimento, mas também viver livre... livre de responsabilidades... livre de contas para pagar, livre da responsabilidae que é viver sozinha (se eu não faço mais ninguém faz), chegar a casa da escola e ver a que a cama que eu deixei por fazer de manha está feita... e hoje? Saio de casa à pressa, deixo a cama por fazer e quando chego ta igual... ter o almoço e jantar feito... e hoje? Muitas vezes nem me lembro que existem horas de jantar e almoçar... Nunca imaginei ter uma vida assim tão rápido, embora sempre o desejasse... mudar a minha vida por completo quando entrei para a universidade, fez com eu viva agora assim neste momento, como muitas outras coisas... e mesmo que o objectivo de estar aqui hoje nao tenho sido este que estou a viver agora, acho que no fundo me sinto feliz por ter a vida que tenho... sinto-me feliz por ver que me desenrasco sozinha, até mesmo a trazer a garrafa do gás para casa, a carregar com as compras todas, eu faço... embora gostasse de ter uma maozinha de vez em quando... mas isso não importa... não preciso de ninguém é certo, nao preciso de ninguem para ter valor, ou para que me considerem com valor... acho que pelo contrario...
E de todas a voltas que a minha vida ja deu, a de vir viver para ca foi a maior, sem duvida alguma... nem a minha primeira desilusão amorosa aos 15 anos supera esta volta na minha vida...
e desde que ca estou tambem tenho "rodopiado" bastante...
Quanto ao futuro? Oh, nao faço ideia... nao sei para onde vou... sei que tenho para onde ir, sei que tenho onde ficar, mas simplesmente nao sei... quando terminar o curso logo verei... gosto de viver cá, mas nao consigo deixar de pensar em como seria a minha vida se tivesse optado por continuar a estudar no Porto... seria diferente com certeza, mas seria melhor ou pior? Isso é outra coisa que eu nunca saberei... mas tambem nao importa...
Sei que hoje estou bem, ando bem... nem sempre é facil viver sozinha, mas os escapes arranjam-se sempre, e eu acho que ja arranjei os meus...

Porque são as loucuras que dão sentido à vida...

Cada vez tenho mais a certeza disso!!!

"Romance de Cordélia"

Este também é bom de mais....

Obrigada Cátia que me ofereceste este livro... é muito lindo...

Ando a ler muito ultimemente...

"Se me pudesses ver agora"

Lindo... lindo... lindo...

Gala 2008

Foi bom de mais... e eu gostei!

Não me digas nada por favor... não me digas que sentes a minha falta, que tens saudades minhas enquanto fazes a tua vida com outra pessoa... não te tentes aproximar de mim se nao te afastas da pessoa com quem tu agora vives... não me impeças de seguir o meu caminho se eu não te impeço de seguir o teu... não me acuses de não cumprir com as minhas promessas, quando foste tu o primeiro a incumprir com elas... não me acuses de seguir a minha vida, quando tu enquanto vivias para o nosso amor, vivias uma outra vida sem eu saber... não me peças nada, se tu não fazes o mesmo que pedes...

Não te olho assim tao mal quanto pensas... apenas te digo que tu fizeste bem pior do que aquilo que pensas... por isso não me acuses de falhar, quando foste tu o primeiro a falhar... não perturbes o meu silêncio porque eu também não perturbo o teu... não perturbo a tua vida, não te chateio, não te exijo, não quero saber sequer... porque a tua vida faz-me mal... tu fazes-me mal...

Desculpa se de alguma forma não sou como tu querias que fosse... mas não consigo ser de outra maneira se quero seguir em frente... por isso não me acuses de tentar viver a minha vida, quando tu estás a viver a tua vida, sem que eu te impeça de alguma forma...

Desejo que me deixes... desejo que nunca mais me digas nada... desejo esquecer que um dia sofri muito por tua culpa... desejo viver a minha vida sem que tu a perturbes... desejo que vivas bem a tua vida com quem tu escolheste viver... desejo mesmo que vivas bem... que volte tudo a ser como antes era a tua vida, antes de eu aparecer... é isso que desejo para ti... e desejo eu viver bem... viver em paz como tenho vivido estes últimos dias sem ter muito de ti que me faça mal... por isso... nada do que aconteceu ontem é bom para mim, nem para ti é bom... tudo é melhor se continuar no caminho que está... no caminho que escolhi, que comecei a caminhar... por isso não me faças tropeçar ao tentares mais do que aquilo que eu te quero dar...

Nada do que te digo é para teu mal ou para te fazer sofrer... apesar de sentir que já sofri muito por tua causa, se estou em paz comigo, sem ti, não guardo rancor de ti... não toques naquilo que já nao tem razão de existir, porque isso a mim so faz com que eu não olhe bem para ti... agora és tu na tua vida e eu na minha... e sinto que é mesmo assim que deve ser...

Vive bem que eu vou tentar fazer o mesmo... faz por quem vive contigo, porque assim estarás a fazer por mim...

2008

Que venha o novo ano que eu estou aqui para o receber!! Aberta a agarrar tudo de bom que este novo ano tenha para me ofecerer...
2007 não foi um bom ano... definitivamente nao foi um bom ano...
A passagem de ano, que eu já esperava ser diferente, foi bem mais diferente do que aquilo que eu pensava... talvez sirva para marcar esta nova etapa na minha vida... logo verei... logo veremos!!!